Imagem do telescópio Hubble pode dar uma prévia da morte do nosso sol

A morte de outras estrelas parecidas dá um vislumbre de como esse processo poderá acontecer

Se lançou o telescópio Hubble no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. Em suma, ele é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio. Ele recebeu seu nome na década de 1980, em homenagem a Edwin Hubble. Por conta de suas descobertas astronômicas revolucionárias, como a expansão do universo.

Em suma, o Hubble fez e ainda faz muitas descobertas a respeito do espaço. Tanto que ele continua fazendo fotos que impressionam a todos. Os astrônomos sabem que o nosso sol vai morrer um dia. Não se pode saber exatamente como isso será. Contudo, a morte de outras estrelas parecidas dá um vislumbre de como esse processo poderá acontecer daqui a bilhões de anos.

E uma dessas mortes foi capturada pelo Hubble. O objeto se chama NGC 2438, e está localizado a cerca de 1.370 anos-luz de distância. É o que se conhece como uma nebulosa planetária.

las não tem nada a ver com planetas. Elas se chamam assim porque são parecidas um pouco com planetas quando foram vistas pelos primeiros telescópios. Isso porque elas são quase esférica.

PROCESSO

Quando for o momento do sol se aproximar do seu fim ele vai ficando sem hidrogênio para se fundir no núcleo. Então o núcleo começará a esfriar e se contrair, o que interromperá o equilíbrio entre a pressão interna da gravidade e a pressão térmica externa e de radiação gerada pela fusão do núcleo.

Isso irá trazer hidrogênio adicional da região ao redor do núcleo, que por sua vez acenderá uma camada em volta do núcleo. Tudo isso irá criar uma grande quantidade de energia, fazendo com que as camadas externas do sol se transformem em um objeto enorme e brilhante que pode alcançar até a órbita de Marte.

E em algum ponto, essa estabilidade irá causar várias erupções que ejetarão uma grande porcentagem da sua massa no espaço a sua volta. Seu núcleo estelar entrará em colapso em uma anã branca que brilhará intensamente com o calor residual e iluminando o material ejetado por dentro.

IMAGEM

A nebulosa NGC 2438 está nesse estágio agora. Ele é um estágio bem breve na vida da estrela, durando somente 10 mil anos. Mas o material ejetado continua se expandindo no espaço e, em algum momento, se tornará bem tênue para ser visto.

Na imagem, cada elemento tem sua cor. Por exemplo, o azul representa oxigênio, verde é hidrogênio, laranja é nitrogênio e vermelho é enxofre.

Um outro ponto interessante de NGC 2438 é sua auréola brilhante que envolve o anel interno da nebulosa. Essa característica é vista em várias nebulosas planetárias redondas. E um estudo que incluiu a NGC 2438 descobriu que essa auréola é excitado pela radiação ionizante da própria estrela que faz o gás brilhar.

O material ao redor dessa nebulosa está se expandindo a uma taxa de aproximadamente 37 quilômetros por segundo. Daqui alguns milhares de anos será bem fino para ser visto. Já o nosso sol ainda tem muito tempo pela frente. A transformação dele em uma gigante vermelha ainda irá começar daqui cinco bilhões de anos.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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