Um ataque a faca deixou três mortos e vários feridos na manhã desta quinta-feira (29) na Basílica Notre-Dame de Nice e arredores, na França.
O prefeito da cidade, Christian Estrosi, afirmou que um suspeito foi baleado e preso, classificou o ataque como terrorismo islâmico e disse que o homem gritou “Allahu Akbar” (Deus é grande).
Segundo a imprensa local, uma vítima foi decapitada e o suspeito está internado em estado grave.
Após o ataque em Nice, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, elevou o alerta de segurança do país ao nível máximo e disse que a resposta do governo será firme e implacável.
Onda de ataques
Poucas horas depois, a polícia francesa matou um homem que ameaçou pessoas com uma arma em Montfavet, perto da cidade de Avignon, no sul do país. Ele também gritou “Allahu Akbar”, segundo uma rádio.
Na Arábia Saudita, a televisão estatal noticiou que um suspeito foi preso na cidade de Jeddah após atacar e ferir um guarda do consulado francês.
A embaixada francesa no país disse que o consulado foi alvo de um “ataque a faca contra um guarda” e informou que a vítima foi levada ao hospital e não corre perigo de vida.
A França tem sofrido uma onda de ataques desde a morte de Samuel Paty, professor que mostrou uma charge de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão.
Após o incidente em Nice, a Assembleia Nacional da França interrompeu uma sessão que discutia medidas para combater a Covid e fez um minuto de silêncio pelas vítimas.
O prefeito de Nice afirmou que “é hora de a França se exonerar das leis da paz para erradicar definitivamente o islamo-fascismo de nosso território”.
A Procuradoria antiterrorismo do país abriu uma investigação sobre o incidente, que ocorreu por volta das 9 horas (6 horas no horário de Brasília).
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, anunciou uma reunião de crise com a presença do presidente Emmanuel Macron, que depois deve ir para a cidade.
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Fonte: G1