Depois de uma semana, Nova Zelândia não está mais livre de Covid-19; há dois casos ‘importados’

Trata-se de duas mulheres que foram à Nova Zelândia para ver o pai, que estava doente e morreu

A Nova Zelândia não é mais um país livre do novo coronavírus: duas mulheres que voaram de Londres para ver o pai tiveram resultado positivo para a Covid-19 nesta terça-feira (16).

As mulheres receberam permissão para deixar a quarentena mesmo antes de serem testadas por motivos de compaixão: o pai delas era moribundo, e veio a falecer. As duas viajaram de Auckland para Wellington de carro.

A diretora-geral de Saúde, Ashley Bloomfield, disse que as duas não tiveram contato com nenhuma pessoa ou estabelecimento público em sua viagem.

No entanto, os novos casos desencadearam uma rodada de testes na Nova Zelândia para qualquer pessoa que pode ter tido contato com as duas mulheres. Isso inclui passageiros e funcionários em seus voos, que chegaram via Austrália, pessoas no hotel em Auckland em que ficaram inicialmente em quarentena e um membro da família em Wellington.

As mulheres estão isoladas em Wellington e adiaram o velório de seu pai até que se recuperassem.

Uma semana oficialmente livre

No início da semana passada, o país suspendeu todas as restrições do coronavírus pela primeira vez em mais de três meses. A nação de 5 milhões de habitantes do sul do Pacífico havia declarado estar livre do coronavírus e se tornado um dos primeiros países do planeta a voltar à normalidade pré-pandemia.

Até então, a Nova Zelândia havia passado mais de três semanas sem novos casos e declarou que todos os que haviam contraído o vírus haviam se recuperado, além das 22 pessoas que morreram.

Isto significou o fim dos limites de pessoas em cafés, shopping centers, estádios, clubes noturnos e reuniões públicas e particulares. A vida praticamente voltou ao normal.

O país conseguiu se declarar livre de Covid-19 depois de meses de restrições, incluindo cerca de sete semanas de um isolamento rígido durante o qual a maioria das empresas ficou fechada e todos tiveram que ficar em casa, com exceção dos trabalhadores essenciais.

Fonte: G1

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