O Kremlin voltou a rejeitar, na segunda-feira, 25, qualquer ingerência na eleição presidencial dos Estados Unidos de 2016.
A reação do governo russo acontece após a divulgação do relatório do procurador especial Robert Mueller que concluiu que os russos interferiram na campanha, hackeando computadores de democratas e através do uso de mídias sociais.
Porém, o documento do procurador destacou a ausência de elementos que comprovem que a equipe de campanha e Donald Trump tenham cometido o crime de conspiração (ou conluio) com a Rússia.
“Não vimos o relatório. Mas nossa posição de princípio (…) é sabida: nosso país nunca interferiu nos assuntos internos de outros países, incluindo dos Estados Unidos” de Mueller e, “portanto, não podemos comentá-lo”, disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
O procurador-geral, Robert Barr, recebeu o relatório na sexta-feira, 22, e enviou um resumo ao Congresso no domingo, 24.
“O Conselho Especial [criado para investigar o presidente] não descobriu que a campanha Trump, ou qualquer pessoa associada a ela, conspirou ou coordenou com o governo russo nesses esforços, apesar das múltiplas ofertas de indivíduos afiliados russos para ajudar na campanha Trump ”, afirmou Barr no seu resumo.
Fonte: G1