Um total de 60% das eleitoras dos Estados Unidos dizem que sofreram assédio sexual, mais de dois terços delas no trabalho, revelou uma pesquisa nacional na terça-feira, 21.
A pesquisa chega em meio a uma onda de escândalos de assédio e abuso sexuais nos Estados Unidos, que atingiram o mundo do entretenimento, dos negócios e da política.
Apenas 20% dos eleitores homens disseram ter sofrido assédio sexual, 60% deles no trabalho, de acordo com a pesquisa da Universidade Quinnipiac.
Das mulheres que afirmaram ter sofrido assédio, 69% disseram que este aconteceu no trabalho, 43% em ambientes sociais, 45% na rua e 14% em casa, segundo a pesquisa.
Um total de 89% dos entrevistados classificaram o assédio sexual às mulheres como um “problema sério” e 55% disseram que a cobertura da mídia sobre a avalanche de acusações recentes levou a uma melhor compreensão do assédio sexual, segundo a pesquisa.
Por outro lado, 62% dos entrevistados disseram achar que passou a ser mais provável que as pessoas sejam responsabilizadas pelo assédio sexual após as recentes denúncias.
“Uma grande maioria dos homens e mulheres americanos estão profundamente preocupados com o assédio sexual, e os números destacam o porquê. Um número impressionante de seis em cada dez mulheres dizem que foram vítimas”, disse Tim Malloy, diretor assistente do Instituto de Pesquisa da Universidade Quinnipiac.
A pesquisa foi baseada em entrevistas feitas com 1.415 eleitores entre 15 e 20 de novembro, e apresenta uma margem de erro de 3,1%, disse a Quinnipiac.
Fonte: G1