A crise política e econômica na Venezuela deixou o país mais isolado e com menos oferta de transporte aéreo. Ao menos 15 companhias aéreas deixaram de voar no país nos últimos anos devido à falta de acordo sobre repatriação de recursos. Quem quer viajar para o exterior terá de pagar mais caro e fazer mais escalas para chegar a outras capitais latino-americanas do que nos anos anteriores.
A lista da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, em inglês) de companhias que saíram do país é grande: American Airlines, Alitalia, Avianca, Delta, Lufthansa, Gol, Latam, Aeromexico, United, Iberia, Caribbean Airlines, Insel Air e Aruba Air. A Air France também suspendeu os voos na Venezuela em meio à crise política, mas restabeleceu a operação.
Entre as brasileiras, a Gol suspendeu os dois voos semanais em fevereiro de 2016. A Latam parou de voar para o aeroporto Internacional Simón Bolívar (Caracas) em 1º de agosto.
Desde 2014, o número de passagens à venda para viagens internacionais não parou de cair, indica a Iata. O número de passageiros saindo de Caracas com destino a outros países caiu de 413,3 mil em janeiro de 2014 para 245,3 mil para o mesmo mês de 2017 (40,6%). Em julho, outro mês de férias, o número caiu de 267,6 mil em 2014 para 173,3 mil (35,2%).
O número de número de passageiros entre janeiro e julho deste ano caiu 26,9%, em comparação com o mesmo período de 2016. Com destaque para o mês de fevereiro de 2017, que registrou o menor número de passageiros deixando Caracas rumo ao exterior desde janeiro de 2016.
Fonte: G1