Sete morreram em greve na Venezuela

Oposição prepara novo protesto apesar de proibição

O balanço dos mortos na greve geral de 48 horas na Venezuela subiu para sete nesta sexta-feira, 28. O Ministério Público informou que mais dois jovens morreram na quinta, 27, em uma manifestação e em um saque. Com mais estas mortes, passa de 100 o número de óbitos na onda de protestos contra o presidente Nicolás Maduro, que deve prosseguir apesar da proibição do governo.

Segundo o Ministério Público, Rafael Canache, de 29 anos, morreu durante um saque em Jabillote, no estado de Anzoátegui (nordeste), e José Pestano, 23, durante um protesto em Cabudare, Lara (noroeste).

O governo da Venezuela proibiu manifestações públicas que pudessem atrapalhar a realização da eleição dos representantes da Assembleia Nacional Constituinte no domingo, 30.

Em resposta, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal aliança de oposição ao governo, anunciou em seguida que a manifestação que estava prevista para ocorrer nesta sexta em Caracas será estendida a todo o país.

O deputado José Antonio Mendoza disse que a decisão da MUD de ampliar o protesto faz parte da convocação feita pela oposição para que a população não reconheça o governo de Maduro e lance mão da desobediência civil.

Fonte: G1

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