Adolescente rouba R$18 MIL em roupas em Avaré

Adolescente afirmou ter praticado o delito por causa do jogo “Baleia Azul”

O jogo da Baleia Azul já afeta moradores de Avaré. Um adolescente de 17 anos, cumprindo um dos desafios do jogo, acabou roubando uma loja de roubas no centro da cidade. O crime ocorreu na manhã de quinta-feira, dia 27.

Segundo informações da Polícia Militar, após serem acionados, compareceram ao comércio. Ao chegarem ao local, vizualisaram um adolescente com duas mochilas e uma sacola na mão.

Durante revista pessoal foi localizado com ele uma “faca” e nas mochilas e sacola havia roupas e produtos diversos. Indagado, o adolescente confessou que tinha roubado o material.
Diante dos fatos vítimas, autor e produtos foram conduzidos ao Plantão da Polícia Judiciária onde M.D.O.B., de 17 anos, afirmou ter praticado o delito por causa do jogo “Baleia Azul”. Ele foi apreendido e ficou a disposição da Justiça.
A funcionária da loja, M.T.C.C., de 33 anos, disse aos PMs que foi vítima do roubo e reconheceu o adolescente, bem como os produtos. Ela relatou que o jovem havia entrado na loja com um faca na mão e após anunciar o assaltos ameaçou, levando todos os funcionários para o depósito do estabelecimento.

BALEIA AZUL – Baleia Azul é um jogo bizarro e perigoso, aparentemente iniciado na Rússia, tem cativado crianças e adolescentes na internet. “Moderadores” ou “curadores” listam aos participantes uma série de tarefas às quais eles precisam se submeter cegamente, sob pena de serem expostos na rede.

“Hoje, as pessoas são muito ocupadas e deixam a educação dos filhos com a escola ou com psicólogos e não têm participação ativa na vida deles”, diz especialista.

As missões chocam. Dia a dia, os participantes devem fazer coisas como “se pendurar em um telhado por 22 minutos”, “assistir a filmes de terror durante 24 horas”, “se cortar com uma navalha”, “cortar os lábios” e até “se jogar de um prédio”. Sim, a tarefa derradeira do jogo seria o suicídio.

Para a especialista, é importante que os pais tenham sempre controle do que crianças e adolescentes fazem na internet, além de atenção total à rotina do filho, se ele tem chegado em horários diferentes ou tem andado com grupos diferentes, por exemplo.

Stéphanie afirma que os pais devem manter contato próximo com o adolescente. Além disso, recomenda uma conversa honesta com os filhos antes que se deparem com o desafio. “Hoje, as pessoas são muito ocupadas e deixam a educação dos filhos com a escola ou com psicólogos e não têm participação ativa na vida deles”, diz.

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